O 17º Cine Mosquito foi mais um encontro de amor ao cinema e espontaneidade da platéia. O fotógrafo Marcos Homem, uma verdadeira enciclopédia ambulante de cinema nos brindou com belas "mímica de filme". Thiago, presente na platéia e que já contamos como parte do nosso público cativo, acertava todas e o Yuri Vasconcelos, um dos produtores do festival de esquetes de Cabo Frio, não perdeu tempo, mandou ver na mímica e arrasou!
Yuri Vaconcelos (centro) Thiago (esquerda) e
Marcos Homem (direita) - muita mímica de
filme e amor ao cinema de qualidade!
Estávamos todos lá, felizes com mais uma oportunidade de fazer do cinema nosso prazer maior sem qualquer tipo de pedantismo.
Mas, como todo cine clube que se preze, tivemos uma platéia falante e ativa que criou seu próprio rumo nos debates sobre cada filme!
O Filme "QUEIMADO" de Ígor Barradas, suscitou um diálogo efusivo sobre o racismo, o estupro e o envolvimento de pessoas mais velhas com adolescentes. Foi um debate profundo e enriquecedor.
Já no filme "NÔVA" da mineira Cris Ventura, deixou a platéia apreensiva com as baratas gigantescas na tela e um deleite à parte com as belas pinturas/desenhos da atriz Mariana Jacques que também era personagem do filme. O público gostou da ótima montagem, os cortes experimentais e belo exercício de côres explodindo na tela.
O Filme "DOIS MUNDOS" de Thereza Jessouroun estimulou o público a falar sobre a deficiência auditiva mas de um ponto de vista novo, talvez, da deficiência dos "não deficientes" que acabam vivendo num mundo de preconceito sem perceber o universo diferente, real e paralelo de quem prioriza a sensibilidade acima de todos os preconceitos.
Finalizamos com o filme "VENTILADOR" de Jiddu Saldanha (este que vos escreve) onde o experimentalismo com a palavra fez prevalecer na tela a presença de alguns dos grandes nomes da poesia falada no Brasil.
O 17º Cine Mosquito fecho com chave de ouro com a famosa foto MOSQUITÃO, tirada por Marcos Homem e Bárbara Morais.
Todos nos sentimos felizes e honrados com mais este momento tão especial.
Que venha mais!
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