quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Cine Mosquito 61 - Uma homenagem a Domingos Montagner

Dentre suas obras e aparte sua fama como artista global, Montagner foi um palhaço que exerceu o ofício com devoção. Em homenagem a ele, o Cine Mosquito fará a exibição do filme "A noite dos Palhaços Mudos", de Juliano Luccas. Certamente, um momento que viveremos com muito amor. Saiba mais sobre este filme incrível, assista ao Making Off e perceba o cuidado da
produção e a força criativa de cada momento deste filme incrível e muito importante 
para a arte da palhaçaria, no Brasil.



Vivendo momentos e navegando nessa nave mãe chamada terra, todos de algum modo, caminham em direção à morte. Morrer é um sentido que talvez explique, de fato, a vida. A razão de nosso existir mais pleno, a forma como pulsamos para a vida e a maneira como caminhamos, em direção a nossos objetivos, nossos delírios, nossos sonhos.
O mundo de um verdadeiro palhaço, com desfecho trágico, pode ser uma metáfora de nossa dor, de nossa existência, de nosso caminhar e respirar cotidiano. Domingos, de alguma forma, deixa sua marca para sempre, aderente em cada coração que teve a honra e o prazer de contemplar sua vida artística e suas criações poéticas.



Embora não tenha acompanhando sua vida artística na TV, lembro-me apenas de tê-lo visto, nos anos 90, peregrinando pelos teatros e eventos artísticos em algum lugar do Brasil. São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, talvez. O fato é que a gente reconhece um colega de profissão mesmo não sendo amigo no sentido mais presencial. Saber-se portador de sonhos que se aproximaram e que de alguma forma se uniram, é a razão maior desta pequena homenagem da Cidade de Palhaços a este grande artista.
Sendo assim, só me resta saudar este grande artista com a frase preferida de um outro palhaço incrível, o "Café Pequeno", de Richard Riguetti: Para Domingos Montagner peço a todos, UMA SALVA DE RISOS...

Jiddu Saldanha - Blogueiro

Cine Mosquito 61 - Uma homenagem a Domingos Montagner

Dentre suas obras e aparte sua fama como artista global, Montagner foi um palhaço que exerceu o ofício com devoção. Em homenagem a ele, o Cine Mosquito fará a exibição do filme "A noite dos Palhaços Mudos", de Juliano Luccas. Certamente, um momento que viveremos com muito amor. Saiba mais sobre este filme incrível, assista ao Making Off e perceba o cuidado da
produção e a força criativa de cada momento deste filme incrível e muito importante 
para a arte da palhaçaria, no Brasil.



Vivendo momentos e navegando nessa nave mãe chamada terra, todos de algum modo, caminham em direção à morte. Morrer é um sentido que talvez explique, de fato, a vida. A razão de nosso existir mais pleno, a forma como pulsamos para a vida e a maneira como caminhamos, em direção a nossos objetivos, nossos delírios, nossos sonhos.
O mundo de um verdadeiro palhaço, com desfecho trágico, pode ser uma metáfora de nossa dor, de nossa existência, de nosso caminhar e respirar cotidiano. Rodrigo, de alguma forma, deixa sua marca para sempre, aderente em cada coração que teve a honra e o prazer de contemplar sua vida artística e suas criações poéticas.



Embora não tenha acompanhando sua vida artística na TV, lembro-me apenas de tê-lo visto, nos anos 90, peregrinando pelos teatros e eventos artísticos em algum lugar do Brasil. São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, talvez. O fato é que a gente reconhece um colega de profissão mesmo não sendo amigo no sentido mais presencial. Saber-se portador de sonhos que se aproximaram e que de alguma forma se uniram, é a razão maior desta pequena homenagem da Cidade de Palhaços a este grande artista.
Sendo assim, só me resta saudar este grande artista com a frase preferida de um outro palhaço incrível, o "Café Pequeno", de Richard Riguetti: Para Rodrigo Montagner peço a todos, UMA SALVA DE RISOS...

Jiddu Saldanha - Blogueiro

sábado, 17 de setembro de 2016

Filme Theresa Jessouroun concorre ao prêmio NETFLIX

Uma das grandes cineastas da atualidade, tHERESA JESSOUROUN, vem criando uma obra espetacular. sEUS FILMES SÃO CONTUNDENTES E, SEM DÚVIDA, AJUDAM NA CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO MELHOR.


Seu filme "À Queima Roupa" ganhou o prêmio de melhor documentário no Festival do Rio, em 2014. Com uma carreira sólida e dedicada ao cinema, Theresa é parte do orgulho do cinema nacional. Tivemos a honra de exibir por três vezes consecutivas, seu filme "Dois Mundos", que conta uma história incrível sobre transplante coclear, envolvendo o mundo incrível de surdos que voltam a escutar. 
Outro filme incrível é o "Clarita", onde a atriz Laura Cardoso intepreta a mãe da própria cineasta e assim vai narrando vivencialmente os efeitos do Alzheimer, doença degenerativa que vai levando a memória e a vida do enfermo. 
Filmes que trazem grande contribuição social e narrativas que mostram a realidade brasileira sob diversos focos. É isso aí, o Cine Mosquito recomenda seu voto nesta cineasta incrível que ainda nos dará muitas histórias de presente...

Veja aqui uma entrevista da própria cineasta sobre o filme






À QUEIMA ROUPA

Brasil | 2014 | Documentário | 90 min

Direção: Theresa Jessouroun
Roteiro: Theresa Jessouroun
Produção: Theresa Jessouroun, Alberto Flaksman, Leonardo Edde, James Darcy
Fotografia: Walter Carvalho, Bacco Andrade, Fabricio Tadeu
Montagem: Theresa Jessouroun , Idê Lacreta
Música: Tim Rescala
Som Direto: José Louzeiro, Valéria Ferro
Edição de Som: Simone Petrilho
Em 1993, o Rio de Janeiro presenciou um dos maiores cenários de violência na Chacina de Vigário Geral. O documentário investiga a violência e a corrupção policial praticadas na cidade nos últimos 20 anos. Entrevistas marcantes com vítimas e familiares apresentam uma dura e brutal realidade, representadas por imagens de arquivo e cenas reconstruídas pela equipe de filmagem.


Conheça outros filmes de Theresa  Jessouroun

Dois Mundos

CLARITA


Jiddu Saldanha - Blogueiro

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Cine mosquito 60 - Cabo Frio invade o próprio território.

Para quem reclamava que o Cabo Friense não fazia seu próprio cinema, que só queria saber de lotar sessões com filmes americanos e das grandes metrópoles brasileiras, se enganou feio. Agora é preciso disputar a ombros um espaço para o cinema de fora ser exibido no cine-clube local. Isso mesmo, o Cine Mosquito - 60 é a prova de que estamos cada vez mais perto de dar a grande virada do cinema local.


Quando o Cinema Nacional é Local.

Yuri Vasconcellos mostra seu filme - "Sombras do Tempo",
totalmente rodado em Vitória - ES
Ha bem pouco tempo atrás, quem frequentava cine-clube só ia se tivesse filmes franceses da década de 60. Fora isso, você tinha que passar algo para entreter os leigos, que aparecia de paraquedas e queria ver o ultimo lançamento de hollyood e, os apaixonados por "cinema nacional" que só ficavam se fosse um filme com o Tony Ramos. Se você quisesse "tirar onda", tinha que passar o "Cão Andaluz", um filme dos anos 30, e aguentar 7 intelectuais na platéia falando uma linguagem rebuscada e dando um jeito de dizer, em algum momento, que esteve de passagem pela Espanha e que adorou Paris. Agora, isso mudou.
O Cine Mosquito vive apertado. Muitos jovens, falando de cinema e as sessões estão cada vez mais longas, dessa vez a dificuldade é conseguir pauta para filmes internacionais e nacionais de outras regiões que não seja o próprio interior do estado do Rio de Janeiro. Isso mesmo, já exibimos filmes de praticamente todos os municípios fluminenses, sem falar das grandes capitais. Estudantes de cinema, das principais escolas do país, já passaram pelo Cine Mosquito. Até o cineasta Daniel Schor, quando voltava de Cuba, doou uma coleção inteira de filmes cubanos para nosso acervo.

Gabriela Conde - Captando imagens para seu filme: "Pietra", convidado do
cine mosquito, 60
Jovens e adolescentes hoje, encontram portas abertas no Cine Mosquito para mostrar seus experimentos criativos e suas invenções artísticas pelo caminho do audiovisual. Muitos começaram como alunos do OFICENA - Curso Livre de Teatro do Teatro Municipal de Cabo Frio, como por exemplo, o jovem Jean Monteiro, que criou a Cumi Você Procuções e começou a realizar filmes divertidos com tecnologia de baixa resolução e com um resultado impressionante. Os jovens da UVA - Universidade Veiga de Almeida, também, encontraram no cine mosquito, uma vitrine para seus belíssimos experimentos audiovisuais. Hoje, o cine clube dispõe de um acervo local de mais de 100 filmes, tendo passado todos, nos ultimos 2 anos sem precisar repetir.
Talento da Nova Geração de poetas de Cabo Frio,
Miguel Lima participa do curta "O Movimento do Silêncio",
todo filmado no Rio de Janeiro em co-produção com um
pessoal da UFF.
Certa vez a jovem Nina Coelho, que frequenta o Cine Clube ha mais de 2 anos, deu um puxão de orelha na equipe dizendo a seguinte frase "a gente não vê filme indígena em qualquer cinema, e quando chega aqui e vocês não passam, eu tenho vontade de gritar"... Graças a essa frase, decidimos dar destaque para o cinema étnico com foco no Cinema Indígena e Africano, o resultado impressionou a própria curadoria do Cine Clube. Tem expectador que já chega fazendo direto a pergunta "qual é o filme indígena de hoje"?
A programação do Cine Mosquito 60 trás uma gama de filmes locais com muita diversidade, por exemplo, Yuri Vasconcellos atua num belíssimo filme feito em Vitória - ES, um filme reúne nomes pesados do cinema nacional além da preparação de elenco de Gutti Fraga, do grupo Nós no Morro e direção de Edson Ferreira. Já Miguel Lima, um conhecido poeta da Cidade, fez um filme com uma equipe formada com amigos da UFF - Niterói. Trouxe de lá um belíssimo experimento, verdadeiro exercício criativo de um fazer para o audiovisual. 
Nathally Amariá - Curadoria de artes
visuais para o "Varal do Beijo"!
Outro trabalho incrível é o do núcleo de pesquisa científica do IFF - Cabo Frio, jovens que, direto do laboratório de física daquela escola, se reúnem e gravam filmes para mostrar como certos experimentos científicos são feitos para criar uma conexão entre a física, e o grande público. Uma novidade que também está somando no Cine Mosquito 60 é a diretora Gabriela Conde, estudante de teatro do OFICENA que filmou e editou um filme muito curioso sobre a vida de uma mulher, dona de casa, chamada Pietra, que deseja ser atriz. O filme mostra a realidade de uma pessoa simples que vai dando seu jeito, até conseguir chegar ao estrelato. Realmente uma lição de vida.
Para completar essa salada de possibilidades audiovisual, o Cine Mosquito 60 traz também um pouco da filmografia de Curitiba, através do filme "Uns Braços" do diretor Luciano Coelho. Além de muita diversão como Mímica de Filme, Muita poesia.
O Varal do Beijo, sebo de livros para doação, troca e venda, além da presença de poetas consagrados da região como: Miguel Lima, André García, e tantos outros artistas que marcam presença no cine clube mais antigo de Cabo Frio, em atividade ininterrupta, desde 2008. Muita arte local, muito conceito, diálogo e discussões no entorno da construção do caminho pelo audiovisual em Cabo Frio e região dos lagos, no Rio de Janeiro. Juntar pessoas das novas e antigas gerações, tem sido um desafio muito bem enfrentado pelo Cine Mosquito, que procura fazer uma leitura de tudo o que acontece em se tratando de descobertas e desafios que só a arte pode proporcionar.

Varal do Beijo

Rapha Ferreira, convidado para
participar do "Varal do Beijo"!
Completando 2 anos de participação no Cine Mosquito, o Varal do Beijo é uma criação da atriz e estudante de artes visuais, Nathally Amariá, que resolveu completar nossa equipe trazendo, de forma discreta o seu "Varal do Beijo", que hoje, já completa 2 anos de presença no cine mosquito. A idéia nasceu dentro do OFICENA e, embora o varal acaompanhace todos os eventos do curso livre de teatro, Nathally começou a levar essa idéia para o Cine Mosquito de onde conquistou fidelidade e possibilidade de crescer, mostrando seu trabalho como curadora. A princípio a idéia era apenas expor material mas, agora, no Cine Mosquito 60, Nathally Vai criar o  primeiro Varal exclusivo de  um Convidado, a idéia será inaugurada com o trabalho de Rapha Ferreira.
Desde 2008 o Cine Mosquito vem se reinventando mas também, procurando construir formas de se relacionar com artistas e público em geral, a presença de convidados e participantes espontâneo, tornam o evento cada vez mais mágico e focado no elemento principal de sua fundação: Supreender.

Um curta teatral no meio de curtas cinematográficos.

Yuri Quintanilha e participará como convidado com seu solo
teatral "Sabrina 24", Sucesso no Fest Solos III
Quem acompanha a história do Esquete teatral no Brasil, sabe que o gênero sempre foi relegado, mas ganhou mais espaço a partir da década de 90, quando grandes festivais de teatro começaram a surgir focados nesta forma de expressão. O Esquete tem a vantagem de se adequar a vários ambientes, é mais barato e mais fácil de transportar. Cabo Frio, se destacou nessa modalidade de teatro, por sediar um dos mais importantes festivais do gênero, o FESQ, que já completou 14 anos de idade.
Foi a partir do FESQ que surgiu, também, uma outra modalidade de esquete, que é o solo teatral, um tipo de expressão que tem, no Brasil, grandes nomes como Júlio Adrião, Mariana Jacques, Karol Schittini e Denise Stoklos. O Solo teatral é um gênero de teatro altamente desafiador para o ator. Em Cabo Frio, este gênero começou a ser mais divulgado a partir de 2014, quando foi criado o Fest Solos, um festival de teatro voltado apenas para cenas curtas e com apenas um ator no palco. 
O Cine Mosquito, agora, virou point, também, de artistas solos que gostam de mostrar seus trabalhos. Suas cenas são encaixadas entre os curtas audiovisuais e simplesmente estão agradando o público que já começa a vier com o intuito, também, de saber qual é o ator da vez que vai participar do curta teatral entre os curtas cinematográficos.

SEJA BEM VINDO




PROGRAMAÇÃO

Nossa sessão de cinema étnico tem feito muito sucesso com a exibição de cinema indigena, hoje abriremos com o filme da tribo Kuikuro, e logo em seguida o evento segue, com um intervalo para vocês curtirem o bar do Usina 4 e recitar mais poemas com a gente além de curtir muito audiovisual de qualidade.

A Manejo da Câmera (Tribo Kuikuro) - 17:08min
Projeto Vídeo nas Aldeias

Uns Braços  - 20:03min.
Direção: Luciano Coelho

Paleolito - 06:13min.
Direção: Ismael Lito e Ismael Calegário

Nuvem Engarrafada - 04:33min.
Direção Coletiva:  Núcleo de pesquisa de Física do IFF - Cabo Frio

Pietra - 13:54min.
Direção: Gabriela Conde

O DIRETOR - 08:51min.
Direção: Karine Ribeiro, Miguel Lima e Pedro Ruback

Sombras do Tempo - 15:11min.

Direção - Edson Ferreira