terça-feira, 13 de janeiro de 2009
ENTREVISTA CURTA COM ALEXANDRA ARAKAWA - CABO FRIO/ RJ
Em respeito à entrevistada, colocamos uma foto em que seu rosto não aparece pois ela detesta ser fotografada!
Ela é filha de japones com nordestina e, talvez por isso mesmo, uma das pessoas mais provocadoras de sua geração! Fala, respira e devora arte o tempo todo. Vamos conhecer um pouco mais sobre Alexandra Arakawa, nesta entrevista curta.
CINE MOSQUITO – Fala um pouco da tua experiência com o audiovisual e de que filmes você já participou.
ALEXANDRA ARAKAWA - Comecei com fotografia (câmera e negativo)...fotografei muito teatro, e vi o cinema como a união das duas coisas que mais amo foto&teatro. Mas o primeiro contato foi com Paulo Mainhard, com as idéias pra fazer um filme - que faremos daqui uns anos - mas acabamos fazendo o "Pela passagem de uma grande dor", da obra de Caio Fernando Abreu.
Ele costumava dizer que tínhamos uma visão teatral, em relação aos espaços, e hoje acho q muito do cinema também ajuda no teatro. Organização e a forma de concepção geral principalmente a parte visual como uma direção de arte. Foi a primeira vez que fiz algo em cinema. O melhor foi trabalhar com Paulo, a Manu e o Vinicius, além do processo de "criar" o filme e depois vê-lo pronto.
Depois participei também do filme "Curtindo a vida Armado" da Manu Castilho, e foi quando vi uma equipe perfeita. Pessoas que acreditam e respeitam tudo que está sendo feito. Além de trabalhar novamente com a Manu, o Paulo e o Vinicius, ter conhecido outras pessoas maravilhosas e ver a partir daí um grupo que se formou com vontade de fazer cinema levando tudo a sério.
Depois com a Oficina do "Cinema Possível" aprendi que posso fazer um filme simples sozinha, com fotos, por exemplo. Fiz o filminho "Tão só" com fotos, e outros "experimentos" de edição com fotos.
As funções que mais me apaixonam são Still, Direção de Arte e Direção de fotografia e também gosto de continuidade e tenho vontade de aprender edição.
Mas ainda preciso aprender muito de tudo. Muito mesmo!
CM – Você tem preferência por algum cineasta? Qual? Fale um pouco sobre ele (s).
AA - Pergunta dificil!
Cláudio Assis, Heitor Dália, David Linch, Stanley Kubrick, Dziga Vertov, Andrei Tarkovsky...
Os brasileiros citados, são os que mais admiro no momento em se tratando de cinema nacional. A qualidade, a beleza das imagens, o roteiro, a forma como o filme se desenvolve. A filmagem...entre muitas outras qualidade que ñ lembro no momento pra falar dos filmes que já vi dos dois.... Isoladamente tem vários outros filmes de outros cineastas brasileiros que acho ótimos também. Além da Direção de Fotografia do Walter Carvalho em qualquer filme de qualquer cineasta.
Dos Internacionais...gosto muito de muitos filmes aí...de muitos outros cineastas além dos citados. Gosto muito do surrealismo, do não óbvio, de filmes antigos...dos Filmes do Tarkovski que vi e não lembro o nome! E vários outros que não lembro o nome nem o diretor e tenho raiva disso...
Não gosto dos "enlatados americanos"...e acho Titanic o pior filme de todos os tempos!
Ah! Mas eu adoro o Jim Carrey, os filmes que ele fez....até o Pentelho que todo mundo odeia! Diferente demais de tudo que eu gosto? ...Mas é isso, essas são todas as coisas de cinema que eu gosto.
CM – Como você vê o papel das novas tecnologias dentro do universo cinematográfico atual.
AA - Deve ser bom...não sou lá muito entendida de nada, mas normalmente as "novas tecnologias" facilitam muito as coisas.
Da película pro digital, possibilitou muito mais gente a "fazer cinema", hoje qualquer um com uma câmera com uma fitinha se quiser pode fazer um filme...uma lata de negativo compra muitas caixinhas de fita!
CM – Na tua opinião, qual é o melhor cinema do mundo?.
AA - Brasileiro, Depois Russo, Francês e Alemão.
CM – Quem é Alexandra Arakawa por Alexandra Arakawa?
AA - Alexandra Barbosa Arakawa
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saludos Jiddu, felicitaciones por su trabajo de divulgación cultural, a pesar de que algunos entrevistados se hagan los dificiles, ya sabes el dicho: quién no quiere una fotografia, es porque quiere dos.
ResponderExcluirsaludos afectuosos desde Santiago de Chile
Leo Lobos