Foi um dos mais belos momentos do Cine Mosquito na ríquíssima cidade de Bento Gonçalves. Um evento muito especial com filmes de mímica e que arrancou garagalhadas de todos!
O Próximo será no Festival de Cinema de Cabo Frio!
É isso aí galera... apareçam lá! Um Cine Clube simples e que caminha em sintonia com a modernidade...
domingo, 22 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
18º Cine Mosquito - Na cidade de Bento Gonçalves / RS
Local – Fundação Casa das Artes de Bento Gonçalves /RS
3º Andar.
Data – 20 de agosto
Hora- 20h.
Filmes de Mímica
PRONOMINAL
Direção: Jiddu Saldanha
6 minutos
GOLF
Direção – Michel de Coutermanche
8 Minutos
A MÃO LOUCA
Direção: Fernando Martins
4 minutos
O INCÊNDIO
Direção: Fernando Martins
11 minutos
Contação de Filme
Mímica de Filme
Apresentação dos alunos da oficina de Mímica do 1º Mostra de Teatro de Bento Gonçalves
TRAGA SUA PIPOCA
3º Andar.
Data – 20 de agosto
Hora- 20h.
Filmes de Mímica
PRONOMINAL
Direção: Jiddu Saldanha
6 minutos
GOLF
Direção – Michel de Coutermanche
8 Minutos
A MÃO LOUCA
Direção: Fernando Martins
4 minutos
O INCÊNDIO
Direção: Fernando Martins
11 minutos
Contação de Filme
Mímica de Filme
Apresentação dos alunos da oficina de Mímica do 1º Mostra de Teatro de Bento Gonçalves
TRAGA SUA PIPOCA
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Igor Barradas - Baixada / RJ
Igor Barradas é roteirista, cineasta, produtor, cineclubista e educador com mais de dez anos de profissão. Fundou em 2002 o Cineclube Mate Com Angu no município de Duque de Caxias. Em 2004, formou-se em Estrutura Dramática na Escola de Cinema Darcy Ribeiro. Coordena a Oficina de Cinema Ambiental Humano Mar, que produziu em 2007, 30 documentários retratando o norte fluminense. Foi selecionado no Laboratório SESC de Roteiros 2007 com o roteiro “Caótico”. Neste ano ganhou o Troféu Baixada no 1º Festival de Cinema de Nova Iguaçu, com o curta “Lá no Fim do Mundo...”. Atualmente distribui seu 5º curta-metragem, “Queimado”.
CINE MOSQUITO - Como foi teu primeiro contato com as artes cinematográficas?
IGOR BARRADAS - Corujão. Acho que a sessão corujão foi referência pra muitos da minha geração. Uma das primeiras imagens da minha infância é de um filme do Jonh Huston, o Tesouro de Sierra Madre. Uma festa rolava na sala, e no quarto escura a TV ligada. Sob as cobertas, dois olhinhos ligadões na parada. Bons tempos, hoje, ver filme bom na TV é tão difícil quanto ganhar no jogo do bicho.
CM – Quais são os cineastas e filmes do cinema nacional e estrangeiro que fizeram tua cabeça?
IB – Referências?! Eu tenho muitas. Incontáveis. Mas, eu tenho um herói: Glauber Rocha.
CM – Conte para nossos leitores um pouco da tua experiência com o cineclubismo no Mate com Angu.
IB – Estou no Mate desde o início. Ele é minha cachaça, meu oráculo, minha tribo, meu caso de amor, minha amante e minha família. Um vício. O Mate Com Angu é um cineclube caxiense, que desde 2002, exibe, produz e pensa cinema. Tem uma sessão por mês, sempre nas últimas quartas, na Lira de Ouro. Entidade guerreira de Duque de Caxias.
CM – Você executa um belo projeto de estímulos a jovens do interior do Rio de Janeiro a fazer filmes documentais sobre meio ambiente, o que mais te marca nesta forma de trabalhar?
IB – O que mais me encanta no processo das Oficinas Humano Mar é você trabalhar com a perspectiva do outro. Fazer cinema é exercitar o olhar. O processo das oficinas me obriga a ver o mundo pela perspectiva do aluno. Acho isso bonito.Fora que fazer cinema é muito gostoso. Poder apresentar esse prazer pra quem nunca teve contato, é sempre surpreendente.
CM – Como você vê o panorama atual do cinema nacional face às novas tecnologias?
IB – Há um gargalo angustiante que é a exibição. O retorno. As novas tecnologias possibilitaram a produção. Mas a exibição continua nas mãos das majors. Quero viver de fazer filmes. Mas a realidade pra que isso aconteça é tão cheia de concessões, que,,, sei lá. Mas ao mesmo tempo, a produção a cada dia aumenta em quantidade e qualidade, a internet revolucionando o acesso a conteúdos. uma pressão... um dia algo há de explodir.
CM – O Cine Mosquito já exibiu e debateu seu filme “Queimado”. Fale para nossos leitores um pouco deste filme, o que ele significou para você?
IB – Este filme nasceu no desejo de se trabalhar com a bitola 16mm. Eu sou da geração digital. Só faço filmes porque minha geração foi abençoada pelo santo firewire e Cia. Ai teve um dia em que fui convidado pra fazer o making off do Trago a Pessoa Amada, do Felipe Cataldo. Era um Set em 16mm. Fiquei louco pelo barulho do motor da máquina, fiquei apaixonado pelo processo. A lógica do set é toda diferente. Tudo tem que ser pra valer por conta do negativo que é caro. Um tesão! Um tesão que não é gravado em números binários. É um tesão impresso através da química. E isso é lindo.
CM - Quem é Igor Barradas por Igor Barradas?
IB – é um cara que quando ouve música, é catapultado para o mundo das imagens.
FILMOGRAFIA
Direção:
2001 – “Progresso Primavera”, curta, digital, documentário;
2002 – “O Tronco”, curta, super-8, experimental (direção coletiva);
2005 – “Acorda!”, curta, digital, ficção;
2007 – “Lá no Fim do Mundo...” curta, digital, documentário;
2009 – “Queimado” curta, 16mm, digital, documentário
IGOR BARRADAS DOS REIS E SILVA - CONTATO
igor_barradas@hotmail.com
(21) 9288-3300
Acompanhe o blog do Cineclube Mate com Angu
http://matecomangu.wordpress.com/
Igor Barradas: Diretor, Roteirista e Montador. |
IGOR BARRADAS - Corujão. Acho que a sessão corujão foi referência pra muitos da minha geração. Uma das primeiras imagens da minha infância é de um filme do Jonh Huston, o Tesouro de Sierra Madre. Uma festa rolava na sala, e no quarto escura a TV ligada. Sob as cobertas, dois olhinhos ligadões na parada. Bons tempos, hoje, ver filme bom na TV é tão difícil quanto ganhar no jogo do bicho.
CM – Quais são os cineastas e filmes do cinema nacional e estrangeiro que fizeram tua cabeça?
IB – Referências?! Eu tenho muitas. Incontáveis. Mas, eu tenho um herói: Glauber Rocha.
CM – Conte para nossos leitores um pouco da tua experiência com o cineclubismo no Mate com Angu.
IB – Estou no Mate desde o início. Ele é minha cachaça, meu oráculo, minha tribo, meu caso de amor, minha amante e minha família. Um vício. O Mate Com Angu é um cineclube caxiense, que desde 2002, exibe, produz e pensa cinema. Tem uma sessão por mês, sempre nas últimas quartas, na Lira de Ouro. Entidade guerreira de Duque de Caxias.
CM – Você executa um belo projeto de estímulos a jovens do interior do Rio de Janeiro a fazer filmes documentais sobre meio ambiente, o que mais te marca nesta forma de trabalhar?
Cena do Filme "Queimado" - Direção - Igor Barradas. |
CM – Como você vê o panorama atual do cinema nacional face às novas tecnologias?
IB – Há um gargalo angustiante que é a exibição. O retorno. As novas tecnologias possibilitaram a produção. Mas a exibição continua nas mãos das majors. Quero viver de fazer filmes. Mas a realidade pra que isso aconteça é tão cheia de concessões, que,,, sei lá. Mas ao mesmo tempo, a produção a cada dia aumenta em quantidade e qualidade, a internet revolucionando o acesso a conteúdos. uma pressão... um dia algo há de explodir.
CM – O Cine Mosquito já exibiu e debateu seu filme “Queimado”. Fale para nossos leitores um pouco deste filme, o que ele significou para você?
IB – Este filme nasceu no desejo de se trabalhar com a bitola 16mm. Eu sou da geração digital. Só faço filmes porque minha geração foi abençoada pelo santo firewire e Cia. Ai teve um dia em que fui convidado pra fazer o making off do Trago a Pessoa Amada, do Felipe Cataldo. Era um Set em 16mm. Fiquei louco pelo barulho do motor da máquina, fiquei apaixonado pelo processo. A lógica do set é toda diferente. Tudo tem que ser pra valer por conta do negativo que é caro. Um tesão! Um tesão que não é gravado em números binários. É um tesão impresso através da química. E isso é lindo.
CM - Quem é Igor Barradas por Igor Barradas?
IB – é um cara que quando ouve música, é catapultado para o mundo das imagens.
FILMOGRAFIA
Direção:
2001 – “Progresso Primavera”, curta, digital, documentário;
2002 – “O Tronco”, curta, super-8, experimental (direção coletiva);
2005 – “Acorda!”, curta, digital, ficção;
2007 – “Lá no Fim do Mundo...” curta, digital, documentário;
2009 – “Queimado” curta, 16mm, digital, documentário
IGOR BARRADAS DOS REIS E SILVA - CONTATO
igor_barradas@hotmail.com
(21) 9288-3300
Acompanhe o blog do Cineclube Mate com Angu
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